terça-feira, 24 de abril de 2012


“Quando criança, eu tinha um ursinho de pelúcia que levava pra todo lado. A gente ia junto pra igreja, pra casa da minha vó, pro banho. Lembro do dia em que o perdi. Chorei demais, procurei em todo canto, e nada. Meu pai chegou pra mim e disse: vê se te ajeita nessas pernas sem pelos, e aprende que meninos não choram.
Já deve fazer uns três anos que ela foi. Eu ainda não chorei.”
Um bêbado que conheci numa rodoviária, há três anos

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