“Quando criança, eu tinha um ursinho de pelúcia que levava pra todo lado. A gente ia junto pra igreja, pra casa da minha vó, pro banho. Lembro do dia em que o perdi. Chorei demais, procurei em todo canto, e nada. Meu pai chegou pra mim e disse: vê se te ajeita nessas pernas sem pelos, e aprende que meninos não choram.
Já deve fazer uns três anos que ela foi. Eu ainda não chorei.”
—
Um bêbado que conheci numa rodoviária, há três anos
Nenhum comentário:
Postar um comentário