segunda-feira, 24 de dezembro de 2012

Bye Bye 2012


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É engraçado como os dias passam e a gente nem percebe, parece que foi ontem que eu estava no interior de São Paulo, viajando pra comemorar o Natal de 2011. Parece que foi ontem que meu ano novo sem sobriedade de 2011 passou.
A gente vive 365 dias e nem percebe...
Esse ano, eu costumo dizer que foram 30 em 1. Eu envelheci e vivi 30 anos em 1 ano. 
Eu me ferrei muito em relações as pessoas, eu me decepcionei e decepcionei, pessoas que eu nem me imaginava longe. Eu me aproximei de outras na mesma velocidade que elas foram embora. Eu perdi momentos e vivi outros que eu jamais vou poder contar ou poderia imaginar viver. Eu vivi momentos que eu não desejo replay, que eu não desejo pro meu pior inimigo. 
Eu conheci o lado podre de muitas pessoas. Eu suportei, e continuo suportando algumas coisas podres. Eu chorei, pra mim que odeia chorar, foi o ano que eu mais choraminguei por ai. Eu desacreditei em como certas pessoas conseguem ser tão podres por dentro, eu quis bater em tanta gente que não soube ter o minimo de caráter comigo. Mas como sempre, no fim, eu aceitei a ideia do "tudo que vai volta", e eu sei que tudo o que passei, as pessoas que me fizeram o minimo até o máximo de idiota, ou me fizeram mal, eu sei que tudo isso vai voltar (se é que já não ta voltando).
Eu aprendi valores, lições de vida. Eu descolei meu caminho profissional (apesar da duvida agora). 
Eu trombei pessoas maravilhosas em 2012. Me aproximei de pessoas nas quais elas "valem ouro", mas eu não trocaria por nada nesse mundo. Eu percebi certo e errado da vida, e eu sei que não foi nada perto do que a vida ainda tem pra me ensinar. 
2012 foi um ano de encerramentos de ciclos. Eu encerrei escola, amizade, caminhos, objetivos, sonhos... "Eu encerrei ciclos" Tem coisa mais bonita pra se dizer num fim de ano? A sensação de que apesar de ter sofrido um bocado um ano todo, estar terminando com o pensamento de ter feito exatamente as escolhas certas? 
Eu sei que eu até poderia  ter dado uma segunda chance pra aquele menino que me fez de trouxa, ter sido menos tolerante com a menina que me fez de trouxa, ter aceitado mais brincadeiras, sorrido mais e chorado menos, mas cada pedacinho, cada escolha, foi a certa. Porque cada uma delas, me trouxe onde eu estou. Me trouxe pro ponto onde eu, ano passado queria estar. 
Que ponto eu queria estar? 
Num ponto com ele. 
Eu sei, é clichê dizer, mas no anos passado eu pedi, 00h00, na virada do ano. Eu pedi com todas as forças que eu pude. Eu pedi ele. Lembro de fechar os olhos e dizer "que esse ano, tudo se ajeite". 
Talvez minha fé, minha esperança de sobra, e minhas inúteis tentativas de encontrar alguém, tenham sido forte o suficiente para que o destino, o mundo, me ajudasse. Talvez funcione. 
Mas não vou dizer pra ninguém fazer isso esse ano. Eu mesma, vou fazer uma unica coisa. 
Pular 7 ondas do mar, apenas dizendo uma palavra. "Obrigada"
Seja pra quem for, pra quem me protegeu espiritualmente, pra quem me acompanhou, pra quem me segurou quando o mundo desabou, pra quem me apoiou, quem me fez sorrir, quem segurou minha mão e disse vamos lá, minha mãe, a quem leu meus textos, a quem me elogiou pelo blog, a quem me ajudou em tarefas que eu seria incapaz de realizar sozinha, aos meus irmãos de alma que me fizeram esquecer problemas e repousar minha alma, e por ultimo... Obrigada a ele. Sim, a ele. Pela tamanha felicidade que me proporciona. Que por mais complicado que sejamos... "Sobre nós, ninguém nunca saberá de tudo pequeno".
É surreal virar o ano, estando com ele. Não fisicamente, mas de coração. Que esse ano vire, mas que a gente continue.
Ano que vem, é um destino incerto. Literalmente vida nova. 
Que esses novos 365 dias, possam trazer ventos tão bons quanto esse ano me trouxe. 
Que você, espere por mim. 


“Quero viver bem! Este ano que passou foi um ano cheio. Foi cheio de coisas boas e realizações, mas também cheio de problemas e desilusões. Normal. As vezes a gente espera demais das pessoas. Normal. A grana que não veio, o amigo que decepcionou, o amor que acabou. Normal.”

Feliz Natal e Ano Novo :)

segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

“Não tenho me identificado muito com ninguém. Mas tudo bem. Levei um tempo até entender que pode ser muito libertador não se sentir parte de nada. E tu sabe como sou, dramatizo para dar às coisas a importância que originalmente elas não têm.”

quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

Qualquer Dia Volto a Ser Quem Eu Gostava


Estou meio irreconhecível ultimamente.
Os motivos pelos quais meu coração faltava sair pela boca em outra época, hoje passam pela minha cabeça como uma brisa de primavera. Ainda estou pensando se isso é bom ou ruim, o fato é que tudo tem andado estranho demais.

Não tenho certeza se hoje faço parte das pessoas que desacreditam das coisas boas, devo admitir, no entanto, que a sucessão de coisas que não deram certo me fizeram perder um pouco a paciência com as pessoas, com o mundo e muitas até vezes comigo mesmo. Eu não queria estar assim, não queria ter mudado assim, mas eu já segurei tanta lágrima dentro de mim que aparentemente tudo se congelou e petrificou meu coração. Tem horas que eu não sei mais quem eu sou.

Se eu pudesse fazer apenas 1 pedido nessa vida, certamente eu pediria pra ter minha reciprocidade gratuita de volta. Muito embora eu tenha sofrido demais por ela, gosto mais de quem eu era do que de quem eu sou. As coisas tem me cansado demais, as pessoas, os discursos cheios de argumentos como se fizesse algum sentido além da teoria, as conversas, mesmas conversas desinteressantes, uma forçação de barra tão estúpida que aos poucos tem me distanciado de alguns princípios que eu sempre zelei.

Não vejo mais brilho no olhar, nem sorriso de orelha à orelha, nem surpresas sem objetivo além de serem surpresas. Vejo as coisas tão programadas, tão aceleradas, tão previsíveis… Vejo pessoas tão desesperadas em ter algo que elas nem conseguem dar, vejo prazeres jogados no lixo ao serem substituídos por sensações fugazes e que não trarão nada a não ser uma aguda dor de cabeça no dia seguinte. Ou eu estou exagerando, ou as coisas realmente mudaram como tenho visto.

Falta espaço pra eu ser quem eu sou e falta motivação para as pessoas acreditarem nelas mesmas. Hoje ninguém acredita no diferente, ninguém considera ser feliz, ninguém se esforça, ninguém confessa, ninguém se declara. Apesar de todos quererem.

E a merda é que eu me vejo contaminado por comportamentos como esses. Já fui da época de me esforçar por quem me trazia riso solto, hoje penso duas vezes e só faço algo quando tenho certeza – se é que existe – de que a pessoa está sendo realmente sincera comigo e não está só em busca de uma cama dividida.

Eu queria gostar de quem já gostou de mim.
Em outra época, certamente isso teria acontecido, mas estou numa fase estranha, nova, adulta, crescendo, uma fase em que infelizmente acredito mais nas propagandas na TV do que nas pessoas que me fazem algum tipo de elogio.

Quando começo a pensar nessas coisas que eu gostaria de ser, lembro das coisas que eu já tentei ser, lembro o quanto me esforcei por pessoas que se fizeram de desentendidas e que pior que isso, pessoas que não valorizavam o que eu fazia e ainda zombavam de mim. As pessoas passam por cima do respeito e da nossa cabeça na mesma passada.

E isso dói.
Afinal, quero dividir a música da chuva na noite de um sábado, mas com quem? Quem vale a pena? Em quem posso acreditar? Pra quem posso me permitir deixar que as coisas aconteçam? Com quem posso deitar sem remorso? Em quem posso beijar de olhos fechados? À quem posso telefonar pra perguntar se está tudo bem? Eu não sei.

Hoje sou algo que não gosto de ser, mas o que me tranquiliza é pensar que isso é uma fase, que hora ou outra voltarei a ver encanto e voltarei a me fascinar pelas pequenas coisas como já fui um dia, me tranquiliza pensar que eu tenho certeza que há uma pessoa lá na frente pronta pra querer um abraço meu e pronta pra receber o melhor dos meus.

Para as coisas mudarem, primeiro preciso querer que mudem.
E eu quero.

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Blog: Um Travesseiro Pra Dois
Texto por: Marcio Rodrigues
Link: umtravesseiroparadois

segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

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Mulher não desiste, se cansa. A gente tem essa coisa de ir até o fim, esgotar todas as possibilidades, pagar pra ver. A gente paga mesmo. Paga caro, com juros e até parcelado. Mas não tem preço sair de cabeça erguida, sem culpa, sem ‘E se’! A gente completa o percurso e ás vezes fica até andando em círculos, mas quando a gente muda de caminho, meu amigo, é fim de jogo pra você. Enquanto a gente enche o saco com ciúmes e saudade, para de reclamar e agradece a Deus! Porque no dia que a gente aceitar tranquilamente te dividir com o mundo, a gente não ficou mais compreensiva, a gente parou de se importar, já era. Quem ama, cuida! E a gente cuida até demais, mas dar sem receber é caridade, não carinho! E estamos numa relação, não numa sessão espírita. A gente entende e respeita seu jeito, desde que você supra pelo menos o mínimo das nossas necessidades, principalmente emocionais, porque carne tem em qualquer esquina. Vocês nem sempre sabem, mas além de peito e bunda, a gente tem sentimentos, quase sempre a flor da pele. Somos damas, somos dramas, acostumem-se. Mulher não é boneca inflável, só tem quem pode! Levar muitos corpos pra cama é fácil, quero ver aguentar o tranco de conquistar corpo e alma, até o final.

 Tati Bernadi

domingo, 2 de dezembro de 2012

Respira. Inspira. Respira. Puxa. Solta. 3, 2, 1..

Respira. Inspira. Puxa. Solta. 3, 2, 1... Você de novo na mente.
Eu tenho várias manias que eu sempre carreguei comigo, tenho mania de achar que algumas pessoas que falam normal comigo não gostam de mim depois que eu viro (as vezes até acerto), tenho manina de achar que alguém sempre está me olhando, tenho mania de pensar quase o tempo inteiro em alguém quando esse alguém muda comigo.
Eu penso e repenso em cada atitude minha, até na mais simples, pra ver o que saiu errado. E eu to assim a um tempinho...
Sabe, você é do tipo de pessoa que não sabe o quer da sua vida, consequentemente você não sabe o que quer dos outros. Na realidade você sabe o quer de momento, da sua vida e dos outros.
Mas você não pode simplesmente virar a cara pras pessoas que gostam de você, por suspeitou de algo, ou porque ouvi um boato aqui e ali. VOCÊ NÃO PODE! A vida não é assim menino.
Eu pensei mil vezes em ir falar com você, em chegar e simplesmente te perguntar "e ai, o que eu fiz?", mas quer saber? Não vale a pena. Você mesmo disse uma vez "tenho um pensamento só".
Eu fiz coisas por você (longe de colocar na sua frente e te tacar como pedras todas as coisas) que eu não admitiria a pessoa que eu to, fizesse por uma menina. Eu fiz coisas por você, porque como já te falei, te quero bem, sempre bem. Porque apesar de tudo seu coração é imenso! Mas você sempre insistiu em querer afastar as pessoas que te querem bem, pelo fato de achar que elas são erradas.
Vou te falar uma coisa... Ninguém é tão alguém que não precise de ninguém. E as pessoas não são pratinhos de comidas, que a gente simplesmente empurra, tira da mesa e diz, eu não quero mais.
Você precisa aprender que pra deixar as coisas claras e limpas quanto você quer, você precisa conversar com as pessoas, você precisa conversar e deixar claro e limpo como você quer!
Mas parece que você faz tudo isso, porque acha divertido dizer "to na merda".
Manias. Minhas. Tuas. Todas visíveis.
Mas chega uma hora, (e sinceramente essa hora já até passou) que a gente se vê atenta a alguém que não valoriza certas atitudes.
E mais uma vez, eu te agradeço pelo bem que faz, pelas ajudas, risos, sorrisos, tudo... Mas você decidiu bem seu caminho certo? Então assim seja.
Sempre te desejei o bem e vai continuar sendo assim. Mas de longe... Mais uma vez, se cuida... Mas se cuida mesmo. Porque apesar de todos os seus erros você merece demais todas as melhores coisas que o mundo pode oferecer a alguém.