quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

Nada demais

“Hoje, finalmente desisti do amor da minha vida, e aquele sorriso dele não foi o bastante pra esquecer de ama-lo. Mesmo o amando muito, sofrer não é comigo. Aliás, nunca foi.”

terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

Pouco a pouco a gente aprende a lidar com o que somos ao invés do que com o que gostaríamos de ser


Eu ia ser mais feliz se tivesse um botão no meu corpo que funcionasse como “Gostar”, “Não gostar”, sabe? Se eu fosse de fluído, ferro e graxa acho que as coisas dariam menos errado do que sendo de carne, osso e sentimento. Em tese, claro.

Pouco a pouco a gente aprende a lidar com o que somos ao invés do que com o que gostaríamos de ser.

A fase não é boa e ainda me peguei pensando nas histórias que vivi até hoje.
Em cada uma delas eu vi um lado diferente de mim. Vi também como as pessoas são diferentes diante das mesmas situações e como isso é interessante! Afinal, é bom saber que nem todas as pessoas sentem o mesmo tipo de ciúmes, que nem todas traem e por aí vai. Tem gente também que não vê graça em iniciais nas nuvens, já eu…

A verdade é que hoje eu não estou sabendo muito bem o que fazer com uma situação que eu vivia com mais frequência quando era mais jovem, criança mesmo, lá na escola. Foram inúmeras vezes que eu sonhei com uma história perfeita e a pessoa nem ficava sabendo desse sonho, outras milhares – as ocasiões mais difíceis -, quando eu conseguia romper a barreira da minha timidez, revelava tudo o que eu sentia, mas no fim, eu gostava por nós dois.

Voltei pra essa fase.
Hoje me vejo gostando por dois. Tanto, mas tanto, que chega a doer. É tão difícil ter que guardar pra si todo um sentimento bom quando a gente quer dividir com alguém, com alguém especial.
[...]
Dias novos trazem novos sabores dos velhos sentimentos.
[...]
Porque o fim a gente sabe: uma hora ou outra, cedo ou tarde, vai chegar. Que seja daqui a 10 meses ou 100 anos. Agora, colocar na cabeça que as dificuldades que impedem as coisas de darem certo “fazem parte da vida” é algo que machuca e a gente se questiona se essa vida é realmente justa.
[...]
Só me convenço de que acabou quando eu coloco o ponto final. O meu ponto final particular, tendo em vista que falo das minhas histórias. E isso leva tempo, até acontecer eu fico pensando em alternativas pra dar certo, possibilidades, planejando fantasias. Eu sou assim, não tem jeito.
[...]
Só que hoje…
Hoje é tão difícil viver essa minha fase. Eu sou uma enchente! Estou transbordando sentimento, o melhor deles, por alguém que não sente o mesmo.
É inevitável, me pergunto: Por quê eu fui gostar justo dessa pessoa? Tem tanta gente querendo ganhar tudo que eu tenho pra dar, mas não, lá vou eu e gosto de quem só sabe que eu existo.

O nosso maior problemas somos nós mesmos, logo, a nossa maior solução somos nós mesmos.

Eu gostaria que tudo isso tivesse sido diferente, gostaria que o que estou vivendo fosse diferente, gostaria de ter fotografias pra recordar, gostaria de entregar os presentes que pensei em comprar, gostaria que as datas comemorativas também fizessem sentido pra mim, gostaria de um monte de coisa boa. Mas tudo bem.

É um “tudo bem” de respeito e não de omissão.

Talvez não hoje, mas eu sei bem que um dia desses que estão pra nascer eu vou acordar achando que vai ser só mais um dia qualquer e aí vou chegar em casa a noite, e antes de dormir, vou deitar e pensar: valeu vida!

Na fraqueza posso não acreditar mais em mim, mas sempre acredito na última coisa que morre nessa vida.

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Blog: Uma Travisseiro pra Dois
Texto por: Márcio Rodrigues
Link: umtravisseiropradois

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ps: Coloquei essa foto, porque você disse que lembrou de mim na hora. E mesmo com tudo, é bom saber que mesmo que por um milésimo, você lembre de mim. Ainda mais quando eu te considero a Summer da minha vida.

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

The Day

"E apesar de rir e fingir que não me importo, eu me importo sim. 
Tem dias que gostaria de ser diferente, mas isso é impossível.
 Estou presa ao caráter com qual nasci, e mesmo assim tenho certeza de que não sou má pessoa. 
Faço o máximo para agradar a todos, mais do que eles suspeitariam num milhão de anos."


Quem Charles?

"De algum modo, sentia que estava ficando meio maluco. Mas sempre me sentia assim. De qualquer forma, a insanidade é relativa. Quem estabelece a norma?"

terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

É vida que segue!

Ultimamente não sei mais começar textos.
Ultimamente, a vida tem me batido tanto, que eu tento dizer ou escrever algo, e nada sai.
É incrível ver onde eu cheguei. 
Mesmo que onde eu estou, não seja ainda meu ponto final ou onde eu gostaria mesmo de estar.
Eu estou indo pra faculdade, e parece que nada mais faz sentido. Parece que depois que você sai da escola, você perde quase todas as suas afirmações de vida.
Eu consigo me lembrar do dia que eu pisei pela primeira vez na minha ultima escola. De quase trombar em uma menina no corredor, na confusão e euforia do primeiro dia de aula. Lembro da primeira colega e do meu primeiro intervalo.
Mas eu não consigo lembrar, (juro, já tentei) se naquele ano, mesmo que por um breve e raro momento, eu pelo menos passei o olho por você.
Eu não te conheci. 
No ano seguinte a minha vida mudou de novo. Eu fui pro colegial, e "conheci" uma das pessoas com um dos sorrisos mais bonito que eu já vi (depois do seu). E de uma certa forma, até queria agradecer ele por que, foi por ele que no outro ano, no ano seguinte, eu sabia quem você era.
   Eu demorei 2 anos pra te conhecer. E eu nunca vou esquecer, de como foi vergonhoso o modo como você me notou pela primeira vez. 
Parecia que era só mais uma pessoa entre tantas, que estava entrando na minha vida (e quem dera se fosse mesmo), mas diferente de um amigo, cê me ganhou nos detalhes, mas me ganhou mesmo. Não foi uma coisa simples, tipo romance de verão. E eu nem te conhecia direito... 
Acho que foi o fato de você ir, mesmo eu te querendo muito, que me fez ficar até hoje.
Eu lembro da primeira sensação que você me trouxe, e de como era boa. Eu também lembro de andar por ai tendo a certeza de que o mundo não poderia ser melhor, porque eu tinha você. E eu tive essa mesma afirmação dessa ultima vez que estávamos juntos. Mas antes, eu ainda, não te conhecia.
Com o tempo eu percebi coisas em você, que eu não queria ter percebido. Esse teu jeito de malandro que gosta e desgosta, que brinca tanto com os sentimentos dos outros quanto com os seus, e brinca com a vida, como se nada tivesse consequência ruim, e que não sabe nem um pouco o peso das palavras. 
O fato deu ter te conhecido tão bem, foi o que sempre me fez querer ir embora. 
Mas as coisas que me faziam ficar, sobressaiam sobre essas que me fazia ir... Era aquele teu sorriso de canto, e tua mão na minha. Foi o que você me dizia todo dia, uma dia aqui, e ali. 
Passei dois anos da minha vida, tentando desvendar o que te faria ficar. Mas não consegui. 
E hoje, não que eu me arrependa, mas eu penso em você e no motivo porque estamos separados, e vem uma mistura de sentimentos que só me deixam triste, com raiva e me fazem chorar.
Não que eu guarde magoa, mas eu ainda tenho raiva. 
Mas eu admito, mesmo não querendo, que quando a gente se despede no bate-papo, eu ainda pego meu celular uns 30 minutos depois, só pra ver se você mandou aquela tradicional mensagem que você mandava todo dia antes de ir dormir, e que me fazia rir. 
Eu sei lá, mas acho que quando a gente ama alguém, é realmente muito difícil desistir mesmo. 
Eu to com saudades, mas eu sei que uma hora ela se aquieta, e para de me machucar.
A gente, você, é o errado da minha vida, que eu mais gosto e detesto ao mesmo tempo.
O fato agora, é que a gente acabou.
E eu não sei mais como vai ser. 
O que eu sei, é que eu sou apaixonada por você desde os meus 15 anos, e eu nem sei da onde eu tirei tanto tanto amor. E eu também não sei como fazer pra parar, pra esquecer. Eu não sei o que fazer pra seguir mesmo em frente.
Lembro uma música que eu te mandei no nossa primeira semana, depois do nosso primeiro beijo, e a parte que eu mandei foi "Você roubou meu coração, e me deixou sem ar". Eu nunca pensei que seria assim mesmo. 
Me assusta a ideia da sua sombra ao lado de outra, da sua mão em outra e do seu sorriso com outro nome.
Eu sei que você não me escolheu, ou escolheu do teu jeito, mas eu espero que um dia, mesmo que me doa dizer isso agora, é que você encontre alguém que tem o que eu não tive pra te fazer ficar. Que tenha as cores e as coisas pra te prender.
Também espero que perceba o quanto eu gostei de você, e do quanto eu gosto, mesmo depois de tudo, mas que você me frustou meu desejo de ter alguém do meu lado.
A gente se vai se encontrar, você vai estar diferente, e eu também, e eu espero que um dia a gente possa rir do que me fere hoje.
Eu sei que com o passar do tempo, como eu falei pra você, o meu "eu te amo muito meu amor", vai virar um "eu gosto muito dele" e a sensação de que passou, vai vir no peito e tomar conta de mim.
E eu espero também, que esse ano, mesmo longe, você consiga ainda lembrar do meu sorriso de segunda-feira, porque eu te via. E mesmo que eu queira, juro que não vou esquecer do teu riso e de como eu gostava de você com aquele moletom branco, e com a com a mão no bolso da bermuda da escola.
O que eu espero pra mim? Por hora, que as coisas mudem. 
Que eu tenha meu tempo, e mesmo que doa, que seja um tempo sozinha. Sem ninguém. Tipo uma desintoxicação de um desamor, que a vida tratou de levar.
Esse ano sera eu, sem você. Nem perto, nem longe. Só... Eu. Como deveria ter sido a um tempo já.
Esse deve, e vai ser meu ultimo texto sobre você. Mesmo que o blog inteiro seja eu e você, tenha pedaços da nossa historia. 
Nossa historia é grande, confusa, bonita, torta e agora, com um final.
"Passar bem pequeno, suas mensagens daqui um tempo não me afetarão mais. Patéticos... Agora sim, separados" 
A vida tem essa mania de seguir mesmo que a gente não queira. Mas no fim... É até bom.
Eu vou sempre lembrar de você, mas que fique na memória, e que um dia... Sor(ri).
(Vi)da.