quarta-feira, 9 de maio de 2012

De volta ao mesmo tempo que sempre ficou

Eu odeio todos esses pensamentos que me atormentam a dias, eu odeio teus falsos sinais que eu já nem sei mais se são falsos mesmo, eu odeio tudo voltar... Voltar naquelas de só reaparecer, porque sempre esteve esteve aqui. Voltar ao mesmo tempo que sempre ficou. Oh God! Depois de tanto tempo será possível tudo estar tão vivo aqui dentro de mim, e depois de tanto tempo apagado ai dentro reviver? Não. Isso já aconteceu tantas vezes que eu já nem sei mais o que é e o que não é. Foi sempre essa confusão né? Sempre não, desde que você decidiu tentar mais uma vez e eu não quis. Já nem sei o que pensar e não pensar nisso tudo. Só sei que aquele arrepio voltou, aquele calor a cada abraço voltou e todos os turbilhões de sentimentos voltaram. Mas eles não podem voltar. Porque a vida é assim, quando você não quer acontece, e eu não me permito a querer de novo, para NÃO acontecer MAIS UMA VEZ. Somos aquele monte de linha que desenrolando forma uma bagunça toda, e que se não tomarmos cuidado vira nó. Somos um nó. Um nó tão apertado, que sufoca, mas eu não desato. Não desato porque amo esse nó. Sou mais você do que jamais fui alguém. Sou mais você do que eu. E bem clichê mesmo, ACHO EM VOCÊ UMA PARTE QUE FALTA EM MIM. E eu vou sentir falta disso. De nós, dessa tua presença significante a cada dia da minha vida, desse nó. Mas não pensemos na hora da partida, não me faz bem, nunca fez. Fica confuso escrever sobre você agora, é um terror eu pensar em todo o tempo e saber que eu ainda (bem menina de 15 anos) "gosto" de você. Conversei um dia com uma pessoa sobre todo esse sentimento e da seguinte questão "Como o outro não pode sentir nem entender o mesmo?" Martelo essa questão todo dia quando penso em você e em todo meu sentimento. E nessa relação que só existe em mim e no meu desejo. E depois deu ter aquietado tudo isso, deu ter esquecido esse nó, parece que achei ele em uma gaveta de recordações e decidi vesti-lo mais uma vez. É, talvez sua patética tenha voltado de um modo que ela não queira.

"...Lá pode ter um novo amor pra eu viver, quem sabe uma nova dor pra eu sentir. A droga certa pra fazer te esquecer, e apagar a tua marca em mim. Tudo pode estar lá, e eu aqui..."

Nenhum comentário:

Postar um comentário